O Hot Dog, nosso Cachorro Quente, é um dos ícones da culinária americana e está presente em todos os cantos dos parque de Orlando. É praticamente impossível você sair impune e não comer um por lá. Para mim, era a salvação. Como não tomava café da manhã, às 11 horas eu estava faminto. Parava em um quiosque e pedia um Hot Dog, dos comuns, sem adereço algum, somente um monte de mostarda e vez por outra, catchup.
Os Hot Dogs de lá são bem diferentes dos nossos. As salsichas são bem maiores e vem servidas em um pão fino e comprido. As opções de “misturas” são diversas. Eles usam quase tudo, desde o queijo Cheddar (que não faz nem um pouco meu gosto) até molhos à base de Chilli. Normalmente são acompanhados de batata frita.
Cachorro-quente ou hot dog é uma comida típica dos Estados Unidos em que se coloca uma salsicha ou mais dentro de um longo pão sovado.
Nos Estados Unidos, o preparo típico do cachorro-quente é colocando a salsicha com o molho agridoce, picles à base de pepino, mostarda e ketchup. Também são muito utilizados o chucrute (repolho azedo) e o chili, espécie de massa de feijão com carne moída picante. No Brasil, a forma de se fazer o cachorro-quente depende da região do país, o picles não é muito popular.
No estado de São Paulo, por exemplo, se come com purê de batata, no Rio de Janeiro com ovo de codorna, em Minas Gerais com milho verde e batata palha e na Paraíba com carne moída e verdura picada por cima da salsicha. Em geral acompanha-se o cachorro-quente com maionese, ketchup, mostarda, molhos à base de tomate (quente ou frio), pimentão e cebola ou ainda outros ingredientes como batata palha, salpicão, maionese caseira, maionese temperada, tomate, beterraba,pepino, picles, ervilha, milho, purê de batata, toucinho, requeijão, farofa, entre outros.
Em Santa Catarina, especialmente durante a realização da Oktoberfest na cidade de Blumenau, além dos ingredientes citados, acrescenta-se ao molho de tomate do cachorro-quente, o chucrute (conserva de repolho fermentado típica da culinária germânica), dando um sabor muito especial.
Existem três teorias sobre o surgimento desse peculiar sanduíche:
- A mais conhecida é a de um açougueiro de Frankfurt, na Alemanha. Em 1852, ele resolveu batizar as salsichas que fabricava com o nome de seu cachorro dachshund.
- Um imigrante alemão, Charles Feltman, levou essa salsicha para os Estados Unidos em 1880. Lá, criou um sanduíche quente com pão, salsicha e molhos.
- Em 1904, na cidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, um vendedor de salsicha quente criou uma maneira dos seus fregueses não queimarem a mão. A quem comprasse suas salsichas, ele oferecia luva de algodão limpíssima. Só que os clientes se esqueciam de devolvê-las e ele acabava tendo prejuízo. Seu cunhado, que era padeiro, sugeriu que o salsicheiro pusesse as luvas de lado e começasse a usar pão.
No Brasil, por volta de 1926, o empresário Francisco Serrador, que idealizou a famosa Cinelândia, no centro da cidade do Rio de Janeiro, lança o cachorro-quente em seus cinemas. A novidade inspirou Lamartine Babo e Ary Barroso, a criarem em 1928, a marchinha de carnaval “Cachorro-Quente”.
E a partir de 1945, depois da Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil passou a sofrer grande influência da cultura americana, o cachorro-quente conquistou definitivamente espaço nesse país. (Wikipedia)
A sugestão que eu trago hoje para vocês é um Hot Dog que vale por um almoço. Vocês podem usar esta mesma ou inventar a sua. Quem sabe um queijo gratinado por cima de tudo?
Eu usei duas salsichas, colocadas em água fervente e deixadas por 30 segundos. Depois de retirar, deixei esfriar e fiz cortes transversais (sem atravessar) em toda a extensão de cada uma e levei para grelhar, em panela antiaderente.
Servi em pão de Hot Dog, guarnecido com chucrute, ervilha fresca e batata palha industrializada. No mais, mostarda e catchup e um sorriso no rosto. Quem não gosta de um belo Cachorro Quente na hora que a fome aperta?