Lambari na Hakuna!
Estou passando o feriado de Páscoa na Pousada Hakuna Matata, um dos lugares mais lindos e agradáveis que conheço.
No pé da Serra do Mar, tendo de um lado o Rio Nhundiaquara e do outro o Conjunto de Montanhas Marumbi, é de uma beleza de tirar o fôlego. Este lugar encantado será o tema do OBA Gastronomia de amanhã. Hoje o assunto é outro.
Sou um aficcionado por pesca. Pesca esportiva, adepto do Catch&Release, o pesque e solte. Gosto demais de pescar com minhas iscas artificiais e uma boa carretilha. Tucunarés e robalos são os meus preferidos. Porém, tem outra pescaria que adoro: a do matreiro lambari. Abundante em todos os rios brasileiros, este peixinho é de uma esperteza espantosa. Erra quem pensa que é moleza enganar esta peixinho rápido e voraz.
Usando uma varinha leve, uma linha bem fina, anzol pequeno e uma boa isca, você terá diversão por horas. Em um rio como o Nhundiaquara, com um visual deslumbrante, é de pensar que está no Paraíso. E foi ali que pesquei alguns, guardando poucos para estar degustando neste momento com uma cerveja gelada, enquanto escrevo para vocês.
Lambari fresquinho, recém saído das águas transparentes que o Nhundiaquara possui neste seu trecho. Ainda tendo a sorte de pegar um lambari de porte. Um belo lambari, para variar e comer de garfo e faca, ao invés de usar as mãos.
Lambaris fritos pelo pessoal da cozinha da Hakuna Matata. Frito como deve ser frito. Bem sequinho, temperado com sal e gotas de limão; levemente empanado com farinha de trigo e frito em imersão, em óleo bem quente, até estarem crocantes.
Servido com limão e cervejinha gelada, como manda a tradição.
É uma delícia! Bom demais da conta. Em um lugar como a Hakuna Matata, é especial. Uma happy hour com um lambarizinho frito e uma cerveja gelada é de querer voltar sempre.
Este para mim é um prato típico de sexta feira pós expediente….