Sanduíches no capricho
Sanduíches sempre são bem vindos… e o Oba traz duas sugestões.
Há muitos anos atrás, muitos mesmo, fui proprietário de uma pequena empresa, que fornecia sanduíches para vários pontos da cidade. Desde o lanche de pacientes em Hemodiálise até lojas de conveniência, nossos sanduíches estavam presentes.
Na realidade, comecei vendendo em temporadas na praia. Contratar vendedores, personalizar isopores, caprichar nos sandubas e…chover. Praias do Paraná…quando fazia sol, pensava em porque não vender sorvetes…Todo o começo é involuntário.
Mas, durante um tempo de minha vida, dividia a música com o prazer de inventar sanduíches. E adorava, fazia com prazer e capricho. Principalmente para os pacientes, achava que um lanche caprichado seria um consolo para tanto sofrimento. E era mesmo…
A vida mudou de rumos, os pratos tomaram o lugar dos sanduíches e a música ficou como coadjuvante. Mas, volta e meia, tudo volta.
Recebi uma encomenda de sanduíches para um grupo de amigos que viaja todo fim de ano. Alugam um ônibus e fazem uma alegre confraternização em algum lugar bacana. Os sanduíches são para a viagem, algo como o frango com farofa dos antigos.
E lá fui eu, retornar no tempo…
Gosto de colocar as idéias no papel, imaginar ingredientes e sequência de montagem. Sempre acabo mudando algo, mas é bom ter a base pronta.
Dois tipos de sanduíches…e comecei a pensar. O primeiro que montei foi um de Pastrami. Para acompanhar, um molho verde, uma mistura de espinafre branqueado (passado ne fervura por dois minutos) e depois bem picado; queijo gorgonzola esfarelado; salsinha muito bem picada; tomate seco picado e maionese industrializada (usaria a caseira, não fosse para viagem).
Para guarnecer, tomate pomodoro, queijo mussarela ralado e rúcula. Tudo servido em um pão francês impecável, de ótima panificadora.
Adoro ter tudo na mão, um mise en place certinho, pare depois, só ir montando os sanduíches.
Para o segundo, me veio a lembrança de um sanduíche que fazíamos, com rosbife caseiro. Rosbife fatiado muito fino. Para acompanhar, usei um de meus ingredientes favoritos: cogumelos frescos. Molho simples e fantástico: refogue cebola em manteiga, adicione cogumelos picados e mexa bem. Deixe a água dos cogumelos quase evaporar, tempere com sal e pimenta-do-reino moída na hora. Adicione creme de leite fresco (nata) e deixe apurar levemente (assim, já é um molho maravilhoso para massas).
Depois de frio, junte maionese até ficar um pouco mais espesso (mais ou menos metade da quantidade de creme de leite). Misture bem.
Para guarnecer, queijo provolone, pepino agridoce e mini alface rubi. O pão que usei foi o pão d’água, um pão muito consumido por aqui.
Sanduíche lembra festa, improviso, música, Jazz…Junte ingredientes e divirta-se.
Orlandoooooooooo!
Lindo post!
As fotos ficaram maravilhosas!
Aquele com molhinho de cogumelo, huuuuuuuuuuuuuum, show show show!
O texto do post tb ficou muito legal.
Parabéns!
Realmente, você está ficando fera nas fotos. Beleza.
Orlando,
Seu sanduiches são muito chiques! Desse jeito, até eu, que os evito,
cairia de boca! Gostei de saber da sua sensibilidade para com os doentes!
Beijinho e bom fim de semana!
Nham nham nhammm… Eu seria uma séria candidata a provar algum desses sandubinhas chiquérrimos e com o toque do Chef!
Eu só não saberia com qual começar!
Beijinho!