Passado o Natal, onde as aves reinam quase soberanas, aproxima-se o ano novo. Na passagem do ano as aves perdem o posto para os suínos. Leitões inteiros, pernis e lombos desfilam pelas mesas. Diz-se que não devemos comer aves na virada do ano, pois estas ciscam para trás. Superstição posta, superstição seguida. É apenas mais uma das tantas que existem para a entrada de um novo ano. Não custa segui-las.
Quando pensamos em fazer um leitão, pernil ou uma paleta, sempre vem a tona o “deixá-lo pururuca” e, claro, a dúvida se conseguiremos ou não.
Pururuca é um petisco da comida caipira dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná e consumido em outras regiões do Brasil.
O termo pururuca é de origem tupi e existe referência ao mesmo em O dialeto caipira, de Amadeu Amaral.
A palavra que refere-se a pele de porco que é desidratada e preparada, disso resulta uma pele dura que ao ser frita em óleo se torna num delicioso petisco crocante.
O nome também é utilizado para descrever uma forma de preparo do porco assado, no qual a pele é conservada e depois é parcialmente frita com óleo quente despejado em cima. (Wikipedia)
Sendo assim, vamos a uma maneira bem tranquila, sem erro e sem traumas. Depois da peça estar assada, com ela ainda bem quente, jogue óleo fervente por cima, devagar e em toda a superfície do couro. A quantidade varia, dependendo do tamanho da peça. Um copo é suficiente para um pernil de 4 Kg. Imediatamente a pele vai pururucar.
Esta, com certeza, é a forma mais prática e segura de você conseguir um porco pururuca. Repare que a carne deve estar bem quente, recém saída do forno e o óleo esfumaçando.
Depois, é só partir para os abraços e agradecer os elogios.
Eu usei este método em um dos pratos que preparei no Natal: um Pernil de Leitão com Farofa de Couscous Marroquino. O resultado é fantástico.
Eu vou tentar e depois mando a resposta