O OBA Gastronomia de hoje traz um ingrediente um pouco desprezado aqui no Sul do Brasil, o Inhame. Com diversas qualidades, este tubérculo pode ser utilizado como substituto da batata, para variar um pouco seu paladar. A escolha de uma receita tão conhecida de batata foi proposital.
Inhame e cará são nomes comuns de várias espécies de plantas bem diferentes, dos gêneros Dioscorea, Alocasia, Colocasia, Xanthosoma, e Ipomoea, e de suas “batatas” (rizomas ou cormos amiláceos). Essas plantas são muito cultivadas na África, América Latina, Ásia e Oceania e desempenham papel importante na alimentação dessas regiões.
O cará, caranambu, caratinga, cará-de-folha-colorida, cará-liso, cará-de-pele-branca ou inhame-cará é um tubérculo cultivável pertencente a várias espécies da família das dioscoreáceas. O padre José de Anchieta (1534-1597) menciona o cará em seus escritos, louvando seus valores. Como hortaliça, o cará é um alimento energético. Também destaca-se como fonte de vitaminas do complexo B.
O significado específico desses nomes varia de região para região. A confusão é devida ao fato de que essas plantas produzem “batatas” comestíveis que são cozidas de modo semelhante.
Algumas espécies do gênero Dioscorea (família Dioscoreaceae) e seus tubérculos são geralmente chamadas de “inhame” no nordeste e sul do Brasil, incluindo estado de Paraná; mas de “cará” no sudeste, especialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, especialmente nas capitais e em textos técnicos. Nos estados da Paraíba e Pernambuco usa-se “inhame” para as espécies de Dioscorea que produzem túberos grandes (como inhame da Costa, inhame São Tomé) e “cará” para as que produzem túberos pequenas (como cará nambú)
Algumas espécies dos gêneros Alocasia e Xanthosoma (família Araceae) têm nomenclatura oposta: “inhame” no sudeste, e “cará” no nordeste.
Nos Açores, chama-se de “inhame” (ou “coco”, na ilha de São Jorge), o taro (Colocasia esculenta), que é extensamente cultivado nestas ilhas. Por essa razão, em outras regiões lusófonas, o taro é também chamado de “inhame”, “cará”, “inhame-coco” ou “inhame-dos-açores”. (Wikipedia)
Inhame Rostie
Ingredientes
- 400 g Inhame
- 80 g Bacon picado
- 30 g Queijo Muçarela ralado
- 60 g Queijo Parmesão ralado
- 1 colher sopa Óleo de girassol
- À gosto Sal e pimenta-do-reino se achar necessário
Instruções
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Cozinhe o inhame até que fique macio, mas não tanto. Espere esfriar e rale no ralador grosso. Reserve.
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Frite o bacon em uma frigideira antiaderente até que doure, reservando a gordura. Retire e deixe que seque em papel absorvente. Misture o bacon a batata e tempere com o sal e a pimenta.
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Coloque um pouco da gordura do bacon em uma frigideira pequena e funda e espalhe uma camada do inhame. Recheie generosamente com os queijos e cubra com mais inhame. Ligue o fogo e frite por 5 minutos, até que doure. Com o auxílio de outra frigideira, vire a "tortinha" e frite por mais 5 minutos. Sirva imediatamente.
Novidade pra mim o uso na gastronomia. Achei interessante. Aqui tem muito. Comia os frutos quando criança. Agora faço uso do chá das folhas e ramos para fortalecer a imunidade.