Cupcakes – por Stella Cavalcanti
Começando a fazer Cupcakes com Telinha.
Antes de começar uma receita, a gente precisa saber se tem tudo em casa. Ao ler esta frase, o chef Orlando deve ter balançado a cabeça e pensado, com desgosto “Stella, pelamor, isso todo mundo sabe”. Pois é, meu chef, mas eu já bati na porta da vizinha pedindo a clássica xícara de açúcar e, outra vez, parei uma receita porque acabaram os fósforos em casa e eu não tinha como acender o forno (não fui bandeirante, nunca li o manual do escoteiro mirim, jamais sobreviveria na selva)
Então, antes de começar, vamos fazer uma lista do que é necessário para fazer um cupcake:
uma receita de bolo testada e aprovada
uma fôrma própria para assar os cupcakes (esta é a minha, nem um pouco fotogênica: já tem suas marcas de batalha, por assim dizer. E me lembro do padre da minha primeira comunhão, dizendo que não gostava de casa onde a bíblia ficava exposta na sala, linda, ilustrada, impecável: era sinal de que ninguém a lia, a bíblia tinha virado objeto de decoração)
forminhas de papel tamanho zero
cobertura (brigadeiro, pasta americana, doce de leite…)
Com todos os ingredientes e apetrechos prontos, agora sim a gente pode começar…
Faça a sua receita, aquela à prova de falhas, o bolo que sempre deu certo. Você não tem? Procure uma receita simples, teste, brinque com ela. Comida não foi feita para a gente ter medo, e sim para a gente se divertir, principalmente com bolos e sobremesas, onde até errando alguma coisa se salva. (O brownie nasceu de um bolo que o cozinheiro esqueceu de colocar fermento, sabia?)
Receita pronta, coloque as forminhas de papel na travessa própria, asse os seus primeiros cupcakes – e fique atento, eles são pequenos e em 15 minutos já estão bons. Esfrie sobre uma grelha, para que o ar circule por baixo, também. E só pense em rechear ou decorar com os pequenos completamente frios.
Falei em rechear? Pois é, o céu é o limite no recheio de um cupcake. Pode brigadeiro, doce de leite, nutella, geléias, ganaches, o que vier na cabeça. Se o recheio for molinho e cremoso, como uma goiabada em creme, você pode usar um saco de confeitar com bico próprio para injetar o recheio; fica mais ou menos como uma ana maria, bolinho industrializado muito comum no Rio de Janeiro. Se você preferir, pode cortar um cone com uma faquinha de serra e colocar o recheio no cupcake. Aí é só tirar o “bico” do cone que você cortou, tampar o cupcake e pronto: recheio feito.
Agora é decorar. Mas isto é assunto para a próxima coluna 😉
(P.S: Amado Marido me alertou: “faltou colocar que precisa de uma batedeira!”)
Nem que for bolo de caixinha! hehe, aiai, só consigo fazer bolo assim, todos os meus outros ficam ambatumados, argh.
E adorei a forma de guerra, afinal, forma velha é que faz cupcake bão! 😉
Muito bom, vou fazer, mas gostaria de saber se posso utilizar as forminhas de empadinhas grandes.
Grata,
Marilene
Aiai, que vontade de comer esses cupcakes deliciosos que Tela faz!
Cada coluna mais fofa que a outra, estou amando você como cupescritora.
beijão
Marilene,
Eu nunca usei as fôrmas de empada, mas acho que dá certo. Você conta prá gente o resultado?
Este blog é sensacional e as pessoas que participam então…. que delícia, parabéns a todos, e prometo testar as receitas e postar por aqui o resultado, mesmo que eu não consiga fazer direito rsr