O Arroz português do Brasil.
Um arroz luso-brasileiro.
O Arroz de Braga é uma receita com, no mínimo, uma história curiosa. Portugal é um país rico em receitas com arroz. São inúmeras, cada região com uma especialidade.
Foram muitos os portugueses que se aventuraram pelo Brasil, abrindo restaurantes, trazendo a culinária lusitana para o cotidiano do brasileiro. Um destes cozinheiros intrépidos, ao querer homenagear sua terra natal, Braga, no norte de Portugal, tirou da receita que servem por lá o pato e substituiu por galinha, mais aceita pelos brasileiros. Para deixar o prato ainda mais “substancioso”, incluiu linguiças. E deu-lhe o suntuoso nome de Arroz de Braga.
O tempo incumbiu-se de perpetuá-lo. A verdade é que em Braga não existe o “Arroz de Braga”. Esta receita de arroz foi criada em terras brasileiras, por um engenhoso cozinheiro português. E assim ficou, um dos arrozes “portugueses” mais famosos no Brasil.
Ingredientes (8 a 10 pessoas)
1 frango de mais ou menos 1 quilo e 500 gramas cortado em pedaços
4 xícaras (chá) de arroz
3 tomates sem peles, sem sementes e picados (ou 1 lata de tomate italiano, com seu caldo)
2 cebolas bem picadas
1 dente de alho picado
250 gramas de bacon cortado em tiras de perto de um centímetro
300 gramas de lingüiça calabresa cortada em rodelas
150 gramas de paio cortado em rodelas
3 colheres de sopa de óleo de girasol
100 gramas de ervilhas frescas (congeladas)
1 folha de de louro
1 repolho branco
Sal e pimenta-do-reino moída na hora, á gosto
Preparo
Tempere o frango com o sal e a pimenta. Esquente o óleo numa panela e doure o bacon. Retire e reserve.
Na mesma panela, refogue os pedaços de frango, até dourar bem.
Coloque o paio e a lingüiça calabresa. Cozinhe até ficar bem douradas. Retire e reserve.
Coloque a cebola e o alho na panela e cozinhe por alguns instantes. Junte o arroz e refogue durante uns três ou quatro minutos, mexendo constantemente.
adicione os tomates, as ervilhas e a folha de louro. Retorne à panela os pedaços de frango, o bacon o paio e a calabresa. Cubra com água fervente. Tempere com parcimônia.
Cozinhe por 30 minutos. Rasgue as folhas de repolho branco com a mão e coloque na panela. Misture tudo muito bem e cozinhe durante mais uns 20 minutos. Adicione mais água, se for preciso. Retifique temperos
O arroz deve ficar molhado e mole.
O Arroz de Braga é um prato único. Um ótimo prato para ser servido em um grande almoço em família ou com amigos.
olá vou fazer a receita sou apaixonada por gastronomia abraços!!!
Esta receita serve quantas pessoas?
Para ficar legal,seria bom que tivesse esta informação.
Está devidamente corrigido. Muito obrigado!
Adorei a receita e vou fazer para o dia dos paes, para toda família,
Essa receita deve ficar show de bola.Lembro-me de quando trabalhava na scania,a cinquenta anos, que pelo menos duas vezes por mes nao faltava esse prato delicioso.Pesquisei a receita por uma questao nostalgica. Eu mesmo vou fazer e saborear com minha familia
abrs
exelente receita
exelente receita
Uma gostosa receita
PARECE DELICIOSO, E VOU POR EM PRATICA.
PARECE DELICIOSO, E VOU POR EM PRATICA.
eu já comi i e uma delicia, vc come e não pesa no estomago
eu já comi i e uma delicia, vc come e não pesa no estomago
Maravilloso!…. pero SIN repollo !!!!!!
Domingo seremos 14 a saborear ese plato…sin repollo ….despues les cuento ….
A minha versão de arroz de Braga é mais simples de fazer e muito mais delicioso. Gasta apenas linguiça de lombo, caldo de carne e repolho. E arroz, é óbvio. Não fica molhado, fica como um arroz normal.
Há várias receitas de arroz de Braga. A de minha mãe (sou de família portuguesa) levava pimentões em cubos (agregando um sabor a mais ao caldo do repolho). Penso que os tomates são desnecessários, fazem parte da tradição brasileira do “risoto” ou arrozes de forno, sempre avermelhados (algumas donas de casa usavam mesmo extrato de tomate no arroz do dia a dia). Mamãe colocava também pedaços de carne de vaca, compondo com o paio e o frango um ‘pool’ de carnes diferentes (lembrando a paella). E azeitonas pretas (portuguesas). O resultado final era bastante úmido, mas nem tanto quanto o da foto. Já no prato, regávamos o arroz com muito azeite de oliva (na época comprado em latas de 500 ml, ninguém falava em extravirgem) e comíamos lusitanamente acompanhado de pão (no caso, o nosso “francês”).