A pitangueira aqui de casa está coberta de frutos, como todos os outubros e novembros de cada ano. É uma festa para sabiás jacus, saíras e sanhaços e uma festa para nós que temos a oportunidade de colher seus frutos diretamente do pé. Estas frutinhas que variam do amarelo ao vermelho escuro são deliciosas e servem para muitas preparações, desde geleia até caipirinhas.
A pitangueira é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, onde é encontrada na floresta semidecidual do planalto e nas restingas, desde Paraíba até o Rio Grande do Sul em regiões de clima subtropical. Apesar de ser tipicamente brasileira, esta espécie atualmente pode ser encontrada em outros lugares do mundo, como Portugal, Argentina, Bolívia, Colômbia, entre outros.
A planta é cultivada tradicionalmente em quintais domésticos. O seu plantio é feito simplesmente pela colocação de um caroço de pitanga no solo ou pelo transplante de uma muda até o local adequado ou por meio do próprio fruto. Dá-se bem em quase todo tipo de solo, incluindo os terrenos arenosos junto às praias e terrenos secos. É também usada como árvore ornamental em áreas urbanas de cidades brasileiras, na recuperação de áreas degradadas de sistemas agroflorestais multiestrato e em reflorestamentos heterogêneos. As pitangueiras com frutos são um ótimo atrativo para pássaros e animais silvestres em geral. Além de ser usada na medicina popular para tratar cefaleia.
A tradição popular atribui algumas qualidades terapêuticas às infusões feitas com as folhas verdes da pitangueira (“chá” de pitanga ou “chá” de pitangueira).
A pitanga tem sabor agridoce, e as vezes é confundida com uma pimenta, cujo nome também é pitanga. (Wikipedia)