Está começando a época.
Alcachofras começam a aparecer nos mercados, com preços mais convidativos.
Para mim, esta época do ano é uma das mais aguardadas. Época que estas maravilhosas flores começam a figurar nos balcões de supermercados, com um preço não abusivo.
Na realidade, comemos o botão da flor. Um botão verde, com manchas roxas. A alcachofra é consumida desde os tempos mais antigos. Foi um dos pratos mais apreciados na Grécia Antiga.
A alcachofra deve ser sempre fervida em água e sal. O ponto certo é quando as pétalas começam a soltar com facilidade. Você pode servir in natura, quente ou fria. Quando quente, o mais usual é acompanhada de um molho de manteiga. Se fria, fica bem com azeite e vinagre e um toque de sal.
As alcachofras podem ser recheadas também. (Ver um exemplo AQUI!)
No interior de seu botão, é encontrado um fundo fibroso, não comestível. Retirando estes “espinhos” com cuidado, chegamos ao coração da alcachofra. Uma base polpuda e deliciosa, própria para várias preparações, desde saladas até fritas, à milanesa.
Suas qualidades terapeuticas são bem conhecidas. A alcachofra é rica em minerais como cálcio, fósforo, ferro silício, sódio magnésio e iodo, além de vitaminas A e C.
Alcachofras depois de prontas devem ser consumidas em 24 horas, sob o risco de desenvolverem toxinas.
Particularmente, eu adoro da maneira mais simples: apenas com azeite, uma gota de vinagre e sal. Sou capaz de passar horas puxando as pétalas e saboreando a pequena, mas maravilhosa carne de suas pontas. Adoro quando chega nas quase transparentes, para comer inteira. Depois de acabado o festim, retiro a fibra e com cuidado, retiro o coração e congelo. Em um mês tenho corações suficientes para um belo almoço.
Alcachofra é um dos maiores prazeres da vida. Vamos apreciar sem moderação.