Algumas dicas básicas.
Sopas são sempre bem vindas.
Um dia mais frio (não que seja condição para isto, mas a lembrança é óbvia), e pronto…a vontade de se aquecer tomando uma sopa vem com força total. Uma breve olhada na geladeira, uma ida rápida ao mercado, alguns minutos de preparo, e uma sopa quentinha sai no capricho.
Existem muitas variedade de sopas: cremosas, veloutés, sopas de purê, os famosos bisques, sopas frias e aquelas que se tornaram tradicionais na gastronomia de praticamente todos os povos (tais como showders e gumbos).
A sopa mais simples (e, talvez por isto mesmo, a mais suscetível a erros) é a clara, de legumes. Aquela sopa de avós, do dia a dia de muitos restaurantes, a “sopa do dia”.Estas sopas são sempre baseadas em caldos claros (ou broths). Ter um bom caldo caseiro é quase uma condição básica para isto.
Um caldo rápido pode ser feito sem muito stress. O uso de Mirepoix (cebola, salsão e cenoura), acompanhado de uma carne, já resolve este problema de forma simples.
Estas sopas são sempre cozidas em fogo lento, os legumes cortados em pedaços uniformes, até estarem tenros. O uso de algum tipo de massa pequena dão uma textura adicional, assim como grãos (feijões, grão-de-bico, etc).
Eu adoro usar folhas, como espinafre, couve, repolho, acelga, etc. O sabor fica delicioso. Sopas claras devem ter coerência, um ingrediente completando o outro. Podem ser de um único legume (como na clássica Sopa de Cebolas francesa).
O uso de croûtons pode fazer parte da apresentação final, adicionando uma crocância maravilhosa. Você também pode colocar ciboulette picada fina, queijo ralado (use um de qualidade superior), e claro, um belo fio de azeite extravirgem.
Sopas são perfeitas para exercitarmos a imaginação na cozinha. Para ilustrar, a minha “sopa do dia”: legumes, carne, espinafre e risoni (massa em formato de arroz).
São regrinhas básicas, até conhecidas, mas que sempre é bom lembrar. A coisa mais fácil de acontecer com sopas, é cometermos o pecado do exagero.