Noz-moscada

A noz-moscada foi descoberta pelos portugueses em uma das Ilhas Moluscas, chamada Banda. Para garantir o monopólio desta especiaria, mandaram arrancar todos os pés de moscadeira das outras ilhas. Mas, não parou por aí a saga da noz-moscada. Após conquistarem as Moluscas, os holandeses mergulhavam as nozes em água e cal, para que não germinassem,  antes de exportá-las.

A noz-moscada já era utilizada na Europa desde o final da Idade Média. A parte mais apreciada não era a noz, mas o “arilo”, a parte carnosa que envolve o caroço, bastante aromático e vendida com o nome de “mace”.

A noz-moscada que conhecemos encontra-se dentro do caroço lenhoso. Encontramos ao natural, para ralar na hora de usar.

Noz-moscada 1

Encontramos o mace em pó aqui no Brasil. Mesmo assim, muito raramente.  A noz-moscada pode ser usada tanto em comida doces como em comidas salgadas. Tempera peixes, pratos à base de queijo, molhos brancos, omeletes, purês, ponches, conservas, bebidas quentes, bolos, pudins, etc.

No Norte do Brasil, é conhecida por “namuscaba”.

Fonte – Pequeno Dicionário de Gastronomia – Maria Lucia Gomensoro – Editora Objetiva

 O consumo de uma noz-moscada inteira ou 5 g do seu pó, podem produzir efeitos de intoxicação como: alucinações auditivas e visuais, descontrole motor e despersonalização.

Orlando Baumel

Chef de Cozinha, músico e sócio do site junto com a Carol. Casado, pai de 3 lindas garotas.

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