Acordei prendada hoje
não queimei a omelete (sou distraída)
Essa primeira onda de frio me aninhou
ouvi um “ela voltou”
feito eco…
Fiz pão. Fim de semana, meus pais vieram. Antonina fica alí, mas a saudade é parte de estar aqui.
A mãe trouxe as comidinhas que moram na minha memória e me lembrou que faz quase dois anos que estou aqui e ainda não fui almoçar no Maia Box! Tem sido um tempo lindo, não fácil, mas sem dúvida, o mais especial da minha vida até aqui.
Logo que contei que ia mudar, as pessoas não queriam acreditar. De alguma forma, acho que, quem vive nas grandes cidades, procura o movimento oposto. Eu sempre fui do contra. Amar o inverno resume bem a contradição. E quem ama o frio, ama morar em Curitiba.
Cidade poesia, pulsante, com ritmo apressado, muita gente, muito barulho, muitos lugares, opções, cores, referências e tribos. Tudo bem embalado por parques incríveis e uma infinidade de opções culturais e gastronômicas.
Gosto de andar pelas ruas e descobrir tesouros. Em alguns lugares, além da sensação de estar em outro tempo e ao mesmo tempo ter certeza de que só poderia ser aqui, dá pra sentir o aroma da cebola fritando.
Curitiba é mesmo linda!