Vocês conhecem o Folar?. Trata-se de uma massa leve e crocante – típica da região do Alentejo, em Portugal, bem fácil de preparar. O prato do badalado chef Joachim Koerper (que possui em seu currículo duas estrelas Michellin), é uma das especialidades do Restaurante da Malhadinha – Wine & Gourmet, que ele lidera.
Localizado na região Sul do Alentejo em Portugal, um dos seus grandes diferenciais é desconstrução e a reinterpretação de clássicos da culinária alentejana de forma simples e despretensiosa – assim como todas as coisas boas da vida. Utilizar apenas produtos naturais e frescos, o chef trabalha seus pratos com arte e criatividade, proporcionado assim, uma nova experiência gastronômica ímpar, sempre harmonizada com vinhos de excelentes safras da região.
Para harmonizar o sommelier carioca, Claudio Alves, (vencedor concurso “Vinhos do Alentejo – O Melhor Sommelier do Brasil”), especialista do Hotel dos Bretães, fez uma breve seleção de vinhos onde pode-se extrair o melhor dos mundos obtendo assim uma boa experiência gastronômica.
Ingredientes:
250 ml de leite
2 colheres de sopa de fermento em pó
2 ovos
500 g de farinha
110 g de açúcar
1 colher de café de sal fino
1 colher de café de erva doce
1 colher de café de canela
100 g de manteiga derretida
1 ovo cozido para decorar
1 gema de ovo para pincelar
Modo de Preparação:
Coloque os ingredientes num recipiente pela ordem a cima descrita.
Amassar com as mãos durante 15 minutos, deixe levedar durante 45 minutos.
Retire a massa do recipiente formando uma bola.
Coloque o ovo no centro da bola e com tiras de massa enfeite por cima.
Pincele o folar com gema de ovo e leve ao forno durante 35 minutos a 180ºc
Para harmonizar com o prato – Dicas do sommelier (Sommelier Claudio Alves – embaixador dos vinhos da região do Alentejo no Brasil)
De acordo com o especialista, para uma massa levemente adocicada, como o folar, aposte nos vinhos brancos e rosés. “Se preferir os tintos, aposte em vinhos que possuem taninos suaves”, acrescenta o especialista.
Sugestão 1
– Invisível 2013 – este Branco feito de uva tinta Aragonês, a Tempranillo na Espanha, pelo inigualável Duarte Leal da Costa é literalmente quase invisível, transparente, um vinho versátil, de ótima estrutura, boa acidez e a boca citrina rica em ervas como Sálvia e hortelã (Cadeg, RJ, R$ 180,00)
Sugestão 2
– Espumante Cartuxa Bruto 2010 – este espumante mostra a versatilidade da Casta Arinto, a mesma que do frescor ao Pera Manca Branco, com seus aromas citrinos torna esse espumante de bolhas finíssimas em uma bomba de frescor. Algo que mostra o paradoxo do Alentejo de conseguir criar vinhos tão frescos em uma terra tão quente, vale cada centavo. (Cadeg,RJ R$ 199,00)
Sugestão 3
– Monte da Peceguina Rosé 2013 – este blend refrescante de cor vermelho-cereja vinicola Boutique Malhadinha Nova, de fruta gulosa e toque de especiarias é perfeito para esse prato, ou mesmo para um dia de piscina (Wine R$ 136,00)
Sugestão 4
– Chaminé tinto 2014 – outro vinho sem passagem por madeira, o que lhe transforma em uma ótima relação custo-beneficio, vinho fresco, sumarento e fácil de beber, esta vinícola que só produz vinhos de alta qualidade, com base nas castas Aragonês e Syrah é garantia de frutas apimentada e toques de chocolate (Wineshop)
Sugestão 5
– EA tinto 2013 – este blend da Cartuxa sem passagem por madeira é um clássico, pura fruta vermelha, misturado a toques de especiarias aportados pelas castas trincadeira e Castelão, macio e de boa acidez (Wineshop)