Uma viúva e um monge.
Para brindar o Natal e o Ano Novo, dois grandes champagnes foram escolhidos: Dom Perignon e Veuve Cliquot.
Para o Natal, a escolha recaiu sobre a “Viúva”. Um belo champagne demi-sec.
Veuve Clicquot Ponsardin é uma casa de champanhe de Reims, França, e uma marca de champanhe, facilmente reconhecida pelo distinto rótulo laranja em sua garrafa. Fundada em 1772 por Philippe Clicquot-Muiron, Veuve Clicquot, desempenhou um importante papel no estabelecimento da champanhe como bebida escolhida pela nobreza e pela rica burguesia européia. Situada em Reims, Veuve Clicquot faz parte do grupo Louis Vuitton Moët Hennessy de artigos de luxo desde 1987. Veuve Clicquot hoje possui controle da neozelandesa Cloudy Bay Vineyards.
Nicole-Barbe Ponsardin, nascida em 16 de dezembro de 1777, casou-se com François Clicquot, filho de Philippe Clicquot-Muiron, em 10 de junho de 1798. Mas seu marido morreu em 23 de outubro de 1805, deixando-a viúva (veuve em francês) e no controle da companhia. Até aquele momento, a companhia dividia suas atividades entre a produção de champanhe, serviços bancários e comercialização de lã. Sob comando de Madame Clicquot, a companhia concentrou seu foco inteiramente na produção de champanhe.
Durantes as Guerras Napoleônicas, foi bem sucedida exportando sua champanhe (ao Império Russo em 1814, entre outros) e estabelecendo-a nas cortes reais. Na corte brasileira, remessas desta champanhe foram enviadas por encomenda ao imperador Pedro II.
Madame Clicquot morreu em 29 de julho de 1866, deixando uma bem estabelecida marca de champanhe.
Para o reveillon, foi escolhido o pai de todas as cuvées de prestige: Dom Pérignon.
Este sublime champagne atinge seu esplendor em 15 ou 20 anos. Ou seja, nós abrimos 4 anos antes de chegar à perfeição, mas acreditem, mesmo assim é fantástico.
O vinho Dom Pérignon é produzido pela casa francesa Moët et Chandon. O nome vem do monge beneditino Dom Pérignon que desenvolveu o método de vinificação da bebida chamado “método champenoise”. É-lhe atribuida muitas vezes, erradamente, a invenção deste método, mas na verdade o que Dom Pérignon fez foi desenvolvê-lo permitindo “poupar” as garrafas que anteriormente rebentavam em grande quantidade devido à segunda fermentação que ocorre dentro delas.
O Dom Pérignon foi o primeiro champanhe cuvée (“safrado”), o que lhe deu enorme prestígio. A primeira vintage de Dom Pérignon foi a de 1921 e somente colocada à venda em 1936, depois da Grande Depressão de 1929. O champanhe cuvée ou vintage significa que ele foi produzido com as melhores uvas de um ano (safra) especialmente bom o que lhe dá uma característica especial sobre os demais champanhes: a estampa do ano (safra) no rótulo.
Por essa razão é que não existem champagnes vintage todos os anos como acontece com os vinhos não efervescentes. A maioria dos champanhes, por outro lado, são produzidos por uma mistura de uvas colhidas em anos diferentes.
O Dom Perignon é produzido com 50% de uva Pinot Noir e 50% de uva Chardonnay.
Desde 1996, Richard Geoffroy é o enólogo responsável pela produção do Dom Pérignon.
(Fonte: Wikipedia)