Saber apreciá-lo é descobrir todos os prazeres que o vinho pode proporcionar. Para aproveitar estas características alguns princípios básicos são necessários:
O copo
Um bom serviço começa pelo copo. Ele cumpre duas funções quando correto: estética, vestindo e embelezando a mesa; e funcional, facilitando ao máximo a apreciação do vinho. Para isto o copo deve ter quatro características básicas:
– Ter bom tamanho: melhor grande que pequeno.
– Ser liso: nada de gravações ou desenhos que impeçam de ver a cor do vinho.
– Ser incolor: deve mostrar o vinho, não escondê-lo.
– Ter pé alto: destaca estéticamente o vinho e impede de pegá-lo pelo corpo, o que pode transmitir odores e aquecer o vinho.
Quando degustamos espumantes, o ideal é utilizar uma taça que permita “saborear” o aspecto visual, o movimento das borbulhas. Por isto seu formato deve ser de tulipa ou semelhante, mas sempre longo e alto.
A temperatura
A temperatura do serviço favorece ou prejudica a apreciação dos aromas e sabores:
–Espumantes: 4 a 6 graus – a baixa temperatura enaltece os aromas, permite o lento desprendimento do gás carbônico. A temperatura é menor para os demi-sec ou doces. O correto é gelar o espumante em um balde de gelo para evitar que a rolha resfrie-se, o que dificulta sua abertura.
–Vinhos Brancos Suaves: 6 a 8 graus. Esta temperatura baixa é recomendada devido à ação do açucar, que amacia o sabor.
–Vinhos Brancos Secos: 8 a 12 graus. Os muito jovens na mesma temperatura, pelo efeito da acidez que é mais presente; e os maduros, na superior. Aqui inclui-se o Beaujolais Nouveau.
–Vinhos Rosados Secos: 12 a 14 graus, ou seja, numa faixa intermediária entre brancos e tintos.
–Vinhos Tintos Jovens e Ligeiros: 14 a 16 graus. Quando esfriados ressaltam sua vinosidade e frescor.
-Vinhos tintos de Guarda ou Envelhecidos: 16 a 18 graus, para não ressaltar sua tanicidade, que aparece com maior intensidade em temperaturas mais baixas.
Semana que vem continuamos com estas regras básicas para degustarmos o vinho. ETA, quanta coisinha!!